sábado, 27 de janeiro de 2007

O passo para quase todos...


Pois é, caros amigos, para iniciar a minha participação neste ignobil espaço decidi reflectir sobre um acontecimento que todas as semanas invade a nossa sociedade.

A esse acontecimento, que move multidões um pouco por todo o Mundo, chama-se casamento. Visto o Mundo ser muito grande e eu não ser propriamente um grande conhecedor do mesmo vou-me centrar no meu grupo de amigos mais ou menos próximos e tentar reflectir sobre o que os atormenta.

Para esclarecer desde já as mentes mais imaginativas, sou contra o casamento como festa de anúncio à sociedade, não tenho propriamente opinião definida sobre os papeis assinados(isso um jurista poderia dar uma opinião melhor do que eu), e acredito seriamente no casamento como o acto de união de duas pessoas.

O que vou falar hoje é do casamento enquanto festa, por isso é favor não confundir com situações que se possam vir a desenrolar no futuro.

Pessoalmente acho o casamento propriamente dito cheio de hipocrisia, trata-se de uma maneira de mostrar à sociedade que nos rodeia, algo que está farta de conhecer e muitas vezes é comum ouvir-se coisas do tipo “Nos casamentos quem menos de diverte são os noivos”.

Não pensem no entanto que sou contra as relações duradouras nem que não acredito nessa palavra cara chamada o amor. Pelo contrário, acredito tanto que acho que o casamento é completamente desnecessário, algo que não acrescenta nada de novo e que deve dar uma trabalheira daquelas que a seguir mereciamos um ano de férias. Quando o amor é real e verdadeiro dúvido que faça alguma diferença se existe ou não papel assinado, se o casamento teve 300 convidados, 200 ou simplesmente 10.

Apesar de tudo acho a máxima piada aos casamentos “dos outros”, grandes festas de arromba onde no final e por acaso alguem se casou...

Quando no circulo de amigos de fala de casamentos passados o que se ouve são coisas do tipo “Grande camada que apanhei”, “De que cor era o vestido da noiva? Cheguei à igreja já o casamento tinha acabado”, “E o X, bem só faltou cair em cima do piano” e coisas do tipo.

Vou agora falar um pouco sobre alguns dos meus amigos que estão bem próximos de dar o passo (com festa tá claro) embora o neguem de forma veemente diariamente. É comum quando encontro esses amigos com relacionamentos estáveis de anos e situações de vida confortáveis que lhes faça a pergunta normal, à qual obtenho a resposta da praxe.

-Então e esse casamento? Devia ter sido pra ontem e não vejo nada.
-Ahhh não me parece... Ainda não é altura... Então e tu?

Eu? Mas eu não me quero casar porque raio havia de a conversa ter de vir dar a mim. De forma paciente explico a minha posição face ao casamento à qual aproveito para adicionar que embora eles queiram fazer comparações, vivemos situações de vida completamente diferentes, pelo que a pergunta da parte deles se torna absurda.

Assim a pergunta é, se toda a gente vê, se ainda por cima já não é preciso ver, é tão obvio que pode sentir-se, porque razão continuam a negar o óbvio? Não vale a pena, já todos percebemos...

Sim, isto é pra ti! É a tua vez e não podes fugir!

2 fizeram:

Ana Rita disse...

Em primeiro lugar... LINDO! BRUTAL!
Em relação a esse passo para quase todos... Somos dois que se encontram na outra face da moeda!
Por último...
Yep! Já todos percebemos mesmo! :)
Força amigo! Estamos ctg! *

Dr.Love disse...

Assustei-me a primeira parte pensei, a miuda anda a dar-lhe chicotadas, qql dia temos o slaber casado... Mas na segunda parte fiquei tranquilo... Eu tb penso que tá na hora de te passares para o darkside...!
Sim tu... não fujas!